VW amplia aposta em elétricos, mas alerta para risco de perda de empregos

O Grupo Volkswagen promete ampliar a produção global e a variedade de seus próximos carros elétricos. As 12 marcas do grupo terão 70 modelos totalmente elétricos na próxima década, o que deverá corresponder a 22 milhões de veículos movidos a bateria. Anteriormente, a VW trabalhava com a previsão de 15 milhões distribuídos por 50 modelos.

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Os números foram divulgados hoje (12/3) durante a conferência anual da montadora, que planeja reduzir as emissões médias de CO2 de seus novos veículos em 30% até 2025 e 40% até 2030, na comparação com os níveis de 2015. Para isso, as marcas do grupo VW estão lançando novos modelos. A Audi acaba de lançar o SUV elétrico E-tron (abaixo) na Europa, enquanto a Porsche revelará o Taycan, seu primeiro elétrico, no Salão de Frankfurt, em setembro.

“Em nossa opinião, não há alternativa à mobilidade elétrica nas próximas décadas”, disse no evento o CEO global da VW, Herbert Diess. “Governos e sociedade devem se unir para fazer a transformação para a e-mobilidade, a fim de construir a infraestrutura necessária”.

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O único senão é que a transformação da VW vai levar a cortes de empregos, segundo Diess. “A construção de um carro elétrico envolve cerca de 30% menos esforço do que com um motor de combustão interna. Isso significa que precisaremos fazer cortes de empregos”. alertou.

O executivo afirmou que a transformação elétrica da VW envolverá uma mudança interna para uma empresa mais rápida, mais enxuta e com uso intensivo de software. “O software será responsável por 90% das inovações futuras no carro. Onde antes pensávamos e trabalhávamos nos ciclos de 7 anos tradicionais da indústria automotiva, agora precisamos pensar em períodos de semanas”.