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Clássicos convetidos em elétricos deixam de ser históricos?

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A Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), que representa cerca de dois milhões de entusiastas de 65 países, denuncia o crescimento acelerado de conversões de carros clássicos em elétricos. A questão em jogo é que, uma vez convertidos, os modelos deveriam perder o status de carros históricos.

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As sensações desencadeadas pelo som, aroma e comportamento dos veículos fazem parte da experiência de dirigir um carro clássico. E a conversão descaracteriza um carro antigo. Um Fusca convertido o torna livre de manutenção e mais rápido que um Golf GTI, mas não é assim que o carro deveria ser.

A organização que representa os proprietários de veículos antigos também derruba o argumento de que, uma vez convertido em elétrico, o carro clássico deixa de poluir o meio ambiente, já que os donos das raridades rodam, em média, menos de 3 mil quilômetros o ano todo. Portanto, geram menos impacto ao meio ambiente do que a fabricação e as questões de transporte e descarte das baterias de ions de lítio.

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Conforme o presidente da FIVA, Tiddo Bresters, não é apenas a carroceria e o estilo que faz um automóvel um modelo clássico, mas também a maneira como foi fabricado e todas as outras características originais. Do outro lado estão até as fabricantes e oficinas especializadas nas conversões de modelos icônicos como Jaguar E-Type e VW Fusca.

De qualquer forma, pelo menos por enquanto, a recomendação da FIVA é que as pessoas que decidirem converter seus clássicos em elétricos o façam de maneira que seja possível reverter o processo com facilidade para que qualquer um possa ter de volta o veículo antigo na versão original.

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